Antes que desperte em mim
a lava que empurra o fogo,
a lava que só conhece
a força que a comprime
eleva e dissolve no vazio.
Antes que o grito chame os novelos perfumados
com que seguravas o tempo
e as paisagens nacaradas onde eu o escondia.
Antes que o segredo irrompa das águas mansas de Setembro,
como um prodígio, um sinal
do incessante murmúrio da areia.
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