quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Desbastar é preciso...

Poucos sabem que a oratória foi um género cultivado nos séculos XVII e XVIII. Com as suas regras formais, a predilecção sobre temas religiosos, morais, ou de etiqueta. Apesar do curso da história e das transformações culturais profundas, há vícios na comunicação pública que sobrevivem: a necessidade de mostrar eloquência, a praga do elogio mútuo, o ódio à síntese, o narcisismo, a necessidade do encómio untuoso, a falta de auto crítica, etc. Falta adrenalina, contraditório, escrutínio mútuo, rigor. A minha paciência para assistir a sessões públicas deste tipo está próxima do zero.

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