domingo, 20 de outubro de 2024
A quinta coluna
A ortodoxia dita progressista sempre quis chamar a si a intelligentzia, infiltrando-a e colocando-a ao serviço de uma agenda política. Como? Criando uma narrativa épica de resistência, que excluía quem não alinhasse no coro. O Luiz Pacheco contou essa história. Será que, actualmente, algo mudou? Só aparentemente. As vanguardas iluminadas, artísticas ou não, são o último bastião totalitário. Onde mesmo o culto da personalidade persiste sem problemas. E não há nada que irrite tanto um iluminado do que ver alguém que pensa, que cria, que se libertou de certas amarras, sem precisar de prestar tributo às capelinhas autorizadas.
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