labor ipse voluptas

Ontem fui comprar umas árvores ornamentais a uma estância perto de Belmonte, na Quinta da Fórnea. Quando saí, reparei que havia ali bem perto umas ruínas de uma vila romana. A curiosidade foi mais forte. O complexo estava muito bem assinalado, com informação qb e o levantamento pareceu bastante criterioso. Não era um assentamento opulento. Mas tinha um jardim central, balneário com caldarium e frigidarium, zona habitacional, dependências par a criadagem, um depósito de água. um celeiro, zona de tecelagem de lã, outras dependências agrícolas e uma latrina. Uma típica vila, estrategicamente implantada numa zona com potencial agrícola. Ocorreu-me que após, este requinte civilizacional de há dois séculos, só há quarenta anos muitas aldeias tiveram direito a saneamento básico.